
O problema: Mexilhão Dourado
O mexilhão dourado é um molusco bivalve, por apresentar concha formada por duas valvas. que se articulam. Não apresenta rádula.
Nome científico: Limnoperna fortunei
Nome popular: Mexilhão dourado
Reino: Animalia ou Metazoa
Filo: Mollusca
Classe: Bivalvia
Família: Mitilídeos
Gênero: Limnoperna
Espécie: Limnoperna fortunei
Reprodução: As gônadas se localizam no saco visceral. Machos e fêmeas eliminam os gametas na água. A fecundação ocorre externamente, dando origem a uma larva ciliada denominada véliger. Fixa-se a qualquer substrato, completando seu desenvolvimento
Ciclo de vida: 36 meses
Velocidade de migração: 240 km/ano
Tamanho: 30mm – Ásia / 37mm – Brasil
Origem: China (sudeste asiático)
Como chegou: chegou ao país vindo do porto de Buenos Aires, de onde teria desembarcado junto com a água de lastro dos navios oriundos da Ásia.
Locais impactados: Guaíba, Lago de Itaipu, Pantanal, rio Paraná e rio Tocantins.
Predadores: Piava
Impactos econômicos: Obstrução de tubulações de captação de água, obstrução de filtros e sistemas de resfriamento em indústrias e usinas hidrelétricas, obstrução de sistemas de drenagem de águas pluviais e danos em motores e embarcações.
Impactos ambientais: Rápida mudança da comunidade de bentos, favorecendo a presença de certas espécies freqüentes no ambiente e deslocamento de outras espécies, como moluscos nativos, assentamento do mexilhão dourado sobre bivalves nativos e de outro bivalve invasor, impedimento o desenvolvimento normal de plantas palustres e alterações nas cadeias tróficas do ambiente.
Tecnologias de combate: Métodos de tratamento mecânicos como filtragem e separação, métodos de tratamento físicos tais como esterilização por ozônio, luz ultra-violeta, correntes elétricas e tratamento térmico, métodos de tratamento químicos como adição de biocidas e várias combinações dos métodos já descritos.
Alimentação: filtram a água para retirar o fitoplâncton, como algas das classes Bacillariophyceae (diatomáceas), Prasinophyceae e Haptophyceae.
A solução: Aguaviva Tecnologia Ltda.
Métodos Preventivos:
Divulgação- Conscientizar a todos sobre as formas de propagação deste molusco. Toda mídia deve ser utilizada para ampla divulgação dos malefícios que este bivalve gera e de como se propaga com grande facilidade.
Barreiras Sanitárias- Maior controle das águas de lastro e dos cascos das embarcações de qualquer porte.
Métodos de Monitoramento:
Visão Ambiental (Rios, Lagos, etc) Coletar amostras da água e de corpos de prova para o monitoramento e manejo deste impactante bivalve, estranho em nosso meio ambiente.
Visão Instalações Industrias (Máquinas, equipamentos, plantas fabris e industrias). Usar o Condicionamento físico da água, através de indução eletromagnética, transformando o cálcio do estado amorfo para o estado cristalino. O controle rigoroso e permanente da qualidade da água manterão os sistemas e as instalações livres deste malefício e dos prejuízos causados por ele.
Métodos de Controle de Combate.
Condicionadores eletrofisicos e Indutores eletromagnéticos
Com o uso desta tecnologia, conseguimos desestruturar o L. fortunei em 24 horas. No experimento A utilizamos 25 espécimes em um aquário com capacidade de 100 l sob a ação do Indutor e 25 espécimes no aquário B sem a ação do Indutor. Em ambos mantivemos a oxigenação artificial. Em nosso estudo, verificamos que as moléculas dos sais presentes na água mudaram seu estado de cristalino para amorfo, desestruturando a estrutura muscular do L. fortunei, inclusive nas véligeres (larva ciliada) e estrutura esquelética(concha que é a excreção do cálcio ingerido). O cálcio quando ingerido pelo bivalve em estado amorfo, não se adsorve. A larva não forma a concha e os bivalves com estrutura esquelética apresentaram sensível sinal de decomposição e atrofia.
Recomendamos esta tecnologia para uso em circuitos abertos, semi-abertos e selados, por ser de resíduo zero, e sem a utilização de agentes químicos. Não irá interferir no equilíbrio ecológico.
Nos Rios, lagos etc. Recomendamos a utilização de métodos mecânicos como a filtragem, garimpagem e triagem, coletando os bivalves invasores em tanques estanques. Após a sua coleta, recomendamos a sua incineração em incineradores de alta temperatura, a exemplo do HP 1.200.